terça-feira, 20 de julho de 2010

Lula sanciona Estatuto da Igualdade Racial e lei que cria a Unilab

Olá leitores do blog Visão de estilo! Meu nome é Aluísia e sou a nova escritora. O objetivo das minhas postagens será mostrar o ponto de vista adolescente em relação a atualidade.O nosso email de contato: visaodeestilo@bol.com.br. Deixe suas dicas, críticas.

Meu primeiro assunto será:

Lula sanciona Estatuto da Igualdade Racial e lei que cria a Unilab
Ivan RichardDa Agência Brasil
Em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça (20) o Estatuto da Igualdade Racial e a lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab). Aprovado pelo Congresso no mês passado, após sete anos de tramitação, o estatuto prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização aos negros.
O Estatuto da Igualdade Racial define ainda uma nova ordem de direitos para os brasileiros negros, que somam cerca de 90 milhões de pessoas. O documento possui 65 artigos e objetiva, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a correção de desigualdades históricas no que se refere às oportunidades e aos direitos dos descendentes de escravos do país.
O ministro, Eloi Ferreira de Araújo, disse que a sanção do Estatuto da Igualdade Racial “coroa o esforço de muitos e muitos anos”, das comunidades negras no país.
Também sancionada hoje, a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) tem o objetivo de promover atividades de cooperação internacional com os países da África por meio de acordos, convênios e programas de cooperação internacional, além de contribuir para a formação acadêmica de estudantes dos países parceiros.A nova universidade será localizada no município de Redenção (CE), no maciço de Baturité, a 66 quilômetros de Fortaleza. De acordo com a secretaria, a previsão é de que as obras do campus comecem em meados de 2011. As atividades acadêmicas terão início este ano em instalações provisórias em Redenção, em prédios cedidos pela prefeitura local.A previsão é de que a Unilab atenda a 5 mil estudantes presenciais de graduação, dos quais 50% serão brasileiros e 50% originários de países parceiros.

Fonte: UOL Educação
-------------------------------------------------------------------------------------------------Na opinião de vocês a Unilab poderá um novo gueto intelectual? Ela não contribuirá para excluir o negro na sociedade? O ideal não seria a pessoa competir para entrar na universidade pela sua capacidade e não pela cor, posição social. O que vocês acham? Deixem seus comentários no blog.

Um comentário:

  1. Olá Aluísia, nossa mais nova colaboradora, seja bem-vinda.
    Infelizmente, muitas realidades não mudam ou demoram muito a mudar devido à falta de normas que estabelecem direitos, deveres e oportunidades.
    Vimos uma mudança radical na realidade da África do Sul que após o regime do apartheid (1948 – 1994) onde os negros, eram detidos a todo instante e levados para prisões espalhadas por todo o país, ( Nelson Mandela ficou preso por 18 anos, vindo a ser depois presidente do país) privados de sua cidadania, retirados de suas casas,sem direito a trabalho, educação, às vezes eram proibidos de frequentar determinados lugares, tudo em prol da minoria branca... de lá para cá, a partir de 1994, muitas coisas mudaram. Ou seja, se não fossem as eleições de 94 e a nova legislação ali aplicada, provavelmente se ocorressem mudanças, seriam a passos bem mais lentos e curtos.

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