quarta-feira, 16 de maio de 2018

Birdwatching e as redes sociais

Hoje em dia não há como negar a grande influência das redes sociais na vida das pessoas. Graças à internet nunca estivemos tão conectados! E influenciados...
Vejamos... 
Nada é mais importante numa democracia que a opinião pública, ela dita os rumos de uma nação verdadeiramente democrática. É a opinião pública que diz quem será o governante de uma nação. Numa democracia madura os políticos se baseiam na opinião pública para legislar. 
Também sabemos que a propaganda exerce uma forte influência na formação da opinião pública. Alguém duvida da importância dos marqueteiros numa eleição? 
Recentemente um escândalo envolvendo o facebook comprovou o grande poder do marketing político nas redes sociais. 
Propaganda sempre foi a "alma do negócio", e quantas vezes já ouvimos "uma imagem vale mais que mil palavras".
Quer acabar com o meu dia? Compartilhe comigo o sofrimento daquelas pobres crianças sírias vítimas da estupidez humana. 
E quão deprimente é ver tanto lixo, de toda espécie, circulando na internet? 
As redes sociais podem te jogar pra baixo, podem te levantar, te instruir ou ludibriar, dar esperança ou desesperar, tudo depende do que você compartilha. Somos todos influenciáveis, uns mais, outros menos, mas todos somos, ao menos em nível subconsciencial.  
Todos já ouviram falar: nós somos o que consumimos. Se consumirmos muita gordura, ficaremos gordos, se consumirmos livros de filosofia, filosofaremos, se consumirmos lixo nas redes sociais certamente isso não fará bem para nossa mente.
Mas aonde quero chegar?
Não devemos menosprezar ou subestimar o compartilhamento de nossas fotos nas redes sociais. Tal compartilhamento certamente ultrapassa as fronteiras da vaidade humana. 
Muito além das curtidas que podem ou não massagear nossos egos, nossas fotos podem impactar o estado de espírito das pessoas e, creio eu, até influenciá-las em suas opiniões. 
Quantas vezes, desenrolando minha linha do tempo, me pego de saco cheio com tantos debates políticos apaixonados (que quase sempre são irracionais) ou entristecido com as misérias humanas, até que, em mais um curto movimento do indicador, contemplo, já com outro estado de espírito, uma bela foto de um bicho massa?
Nessas horas a arte serve como um bálsamo para as agruras da ignorância humana que hodiernamente se escancaram na palma de nossa mão.
Um dia um amigo me contou que sempre que está estressado ou entristecido ele acessa o Faceaves (grupo no facebook que tem como lema "Conhecer para Preservar" e que conta com cerca de 22 mil internautas) e encontra alívio imediato nas belas fotos que os usuários cotidianamente postam. 
Relatos assim não são raros, recebo-os com certa frequência. E com muita satisfação! 
Outra vez recebi uma mensagem de um garoto de um país vizinho pedindo-me que nunca parasse de tirar fotos. Aquilo me comoveu e comprovou-me o que trago aqui hoje para reflexão. 
Nossas fotos são como sementes pulverizadas pelas redes sociais. Dependendo do terreno elas podem brotar como contemplação, prazer, conscientização, um despertar vocacional etc. 
Divulgando o que a Natureza tem de mais belo, nossas fotos são também imagens publicitárias em prol de sua preservação, pois não se tem consciência, sem ciência.
Enfim, você pode até plantá-las com objetivos egocêntricos, não importa, continue! Suas fotos têm vida própria, um grande potencial de gerar bons frutos e tornam as redes sociais um lugar muito melhor de se viver.

Chifre-de-ouro clicado na serra do Cipó


PS: óbvio que podemos e devemos fazer muito mais pela Natureza! O objetivo do texto foi incentivar a maior divulgação possível de nossas aves pelos birders, pois acredito que esse gesto simples, se multiplicado, aproveitando a força das redes sociais, é um mínimo que já pode fazer alguma diferença.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

EU NAVEGAREI

Música: EU NAVEGAREI EdsonJtavares e 000Jakeline_sing no aplicativo Smule sing

terça-feira, 9 de maio de 2017

When the look smiles at technology Photo by Edson José Tavares - 2017 National Geographic Travel Photographer of the Year

When the look smiles at technology Photo by Edson José Tavares - 2017 National Geographic Travel Photographer of the Year: With his smartphone, a Brazilian federal police officer takes a selfie with kids of Guinea-Bissau. Their smile and shine in the eyes are amazing. On that day, those children received donations from Brazilian police officers. The world needs more solidarity.

sábado, 8 de abril de 2017

ERA DE "AQUARIUS".

Quando eu ainda era uma criança, ouvia uma música (Age of Aquarius – The 5ht Dimension) que dizia o seguinte:

“Quando a Lua está na sétima casa
E Júpiter alinhado com Marte
A paz vai guiar os planetas
E o amor irá além das estrelas

Esse é o começo da Era de Aquário
Era de Aquário
Aquário! Aquário!

Harmonia e compreensão
Simpatia e confiança em abundância
Nenhuma falsidade ou escárnio
Visões vivas de sonhos dourados
A revelação do Cristal místico
E a verdadeira liberação da mente
Aquário! Aquário!”

Cresci assim. Esperando esta era! Certamente não a verei. Estamos na era de Peixes e até 2600, quanta coisa acontecerá! Confesso que fiz o que pude. Movimentos de juventude... pastorais sociais... Espero que chegará, e o mundo entenderá que um dia alguém se lembrou da era de Aquarius e, se não for como se espera, restará alguém para libertar o passado/futuro, pois a esperança nunca morrerá. Vou pedir ao Carteiro para mandar uma mensagem, via whatsapp, para alguém que lá estiver. Não essa de que “brasileiro não desiste nunca” mas de que o humano será sempre humano. Uma chama de vida Divina que habita em nós. Sempre alguém se lembrará que dentro de si tem algo divino e que a vida deve ser compartilhada aos que não a tem e que “lava-jato” foi apenas um posto que se tirou a sujeira do caminhar. Mas, e a lama? A lama? Infelizmente, deverá acompanhar os tempos pois faz parte do caminho. Lavar a sujeira é que será diferença.


NÃO SE QUEBRA MACARRÃO PARA SE COZINHAR NA PANELA

NÃO SE QUEBRA MACARRÃO PARA SE COZINHAR NA PANELA.


Eram os idos de 1994, casa nova...fogão novo... cozinha nova! E, por sinal, uma manhã de domingo e já havíamos chegado da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes como de costume. Não tínhamos as crianças. Éramos dois. Hora do almoço... e, para variar, a fita de Padre Zezinho deslizava no Sony que sempre acalentava todos os domingos aquela casa lá na Rua Costa Rica. A preparar o prato daquele dia estava a mulher da minha vida como o é até hoje. Era macarronada ao alho e óleo. O prato dos deuses. Não seria muito desafiar quem pudesse ou pode fazer um igual. Não sou muito de cozinha, faço companhia... troco a fita. Mas aquela fita não. Mais uma... e mais uma... e mais uma e, por fim, mais uma. Não saía o Padre Zezinho do ar. E lá estava ela, preparando uma macarrão como ninguém. Mas êpa! Cuidado. A água ainda está fria, não está fervendo. A música transitava na casa inteira, atingia aos vizinhos e... não sei se incomodava, todavia, imaginava que não. A mensagem que trazia o vento era impressionante. Falava de algo que enchia os olhos de lágrimas, do Filho de Deus... da Barca que estava a esperar por alguém... do quadro de Maria e José estampado na parede... ainda vejo aquele cheiro de sonho no ar. Novamente imagino que os vizinhos também. Voltemos ao macarrão. A água já estava fervendo e... o tempo parou! Vejo uma ponte do hoje a ontem e não há como separar. Está dentro da alma. Do espírito. Ainda vejo ao fundo da cozinha uma janela que brindava a mais linda paisagem e... os vizinhos que incomodava. Coitados, dois malucos cantando num domingo de macarrão. Uma pitada de sal... uma pitada de risos.. e assim o domingo ia passando. Confesso que não faltava uma pitada de aaaa... aaaaalllcooollll... sim, uma cervejinha no domingo não faz mal a ninguém. Puxa, que túnel é esse! Túnel do tempo. E de repente o grito! Espere... não faça isso! É um crime! Não quebre o macarrão para se colocar na panela! Daquele dia, a e até hoje, a macarronada nunca mais foi a mesma!

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Something

Três lendas da música mundial interpretando a mesma música. Na sua opinião, qual a melhor versão?


ELVIS PRESLEY


FRANK SINATRA




THE BEATLES

domingo, 13 de março de 2016

Ressuscita-me - Aline Barros e Edson Tavares (gaita e voz)

Rapaz, e não é que ela ( Aline Barros ) insistiu para cantar comigo. Insistiu tanto e não resisti. :-) brincadeirinha 󾌸 ...

Publicado por Edson Tavares em Sexta, 11 de março de 2016

SOLIDÃO DE AMIGOS - JESSÉComposição: Mário Maranhão / Eunice Barbosa.LP Jessé - Vol. 3 ℗ 1982 RGE󾌧󾌧"A saudade...

Publicado por Eternamente Jessé em Domingo, 13 de março de 2016

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Jessé - Menino Passarinho e Paz do meu Amor

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Jessé - Concerto para uma Só Voz - Faustão

Quanta competência, quanta qualidade, quanta saudade!

Publicado por Eternamente Jessé em Sábado, 23 de janeiro de 2016

"Bridge Over Troubled Water" - Jessé

Nosso querido e incrível cantor Jessé interpretando "Bridge Over Troubled Water", numa montagem que faz pensar o quanto na vida você é protegido por um Poder Superior e muitas vezes nem se dá conta disso.

Publicado por Eternamente Jessé em Terça, 2 de fevereiro de 2016

Jessé canta "Onde está você"!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

domingo, 8 de fevereiro de 2015


















QUE  TEMPO  FEIO... graças a DEUS!

Como a beleza é efêmera,
E ao mesmo tempo,
Como a beleza é subjetiva...
Quantos de nós já ouvimos:
- Ela é bonita demais para ele.
Ou o contrário:
- Ele merecia coisa melhor!

E por aí as experiências mostram que
Os casais esteticamente belos,
Perante o conceito de beleza que a sociedade estabelece,
Nem sempre possuem relações felizes ou duradouras...
Isso não é regra, muito menos exceção.
Mas o que chama a atenção,
Não estatisticamente provado,
Mas que realmente salta aos olhos,
É o número de pessoas felizes em suas uniões, sejam elas,
Estáveis ou matrimoniais, onde a beleza estética é claramente discrepante,
Mas a relação é feliz, duradoura e  muitas vezes, por toda a vida,
Provando que o essencial está muito além das aparências...

Mas, não objetivando trocar alhos por bugalhos,
Queiramos ou não, a analogia se estabelece em toda nossa  vida.
Vivemos no Brasil algo parecido em relação ao clima.
Aquele céu azul, o sol brilhante,
Estrelas no céu ou a lua radiante.

Até a música já celebrou com toda certeza,
O azul do céu como sinônimo de beleza.
Disseram Gal Costa e Djavan:
“Até o sol nascer amarelinho...
corre e vai dizer pro meu benzinho,
um dizer assim
O amor é azulzinho...”
E aí, tá tudo azul?  Uma gíria utilizada como forma de perguntar: Está tudo bem com você?
“Noite alta céu risonho, a quietude é quase um sonho.
O luar cai sobre a mata, qual uma chuva de prata...”
celebremente poetizou e cantou Vicente Celestino.
Assim, sempre foram sinônimos de beleza:
Que dia lindo! O ensolarado... Que noite maravilhosa! A cheia de estrelas...
Que lua majestosa e deslumbrante.
Ela a lua, o estandarte do poeta, visível, sem nuvens, sem obstáculos.

Só que diante da falta d’água, sem distinção de local,
Seja para beber e até para a higiene pessoal.
Os nossos olhos, antes cerrados, se abrem para o essencial.

Nossos conceitos  de beleza, assim como na vida do casal,
Com relação ao tempo, com relação ao clima, começam a mudar,
Será efeito puramente casual? Ou pode ser duradouro, repetindo, como na vida do casal?

Quando olhamos para o céu, como o fiz há pouco e tirei a foto acima,
Como muitos agora estão fazendo, dizendo, e talvez comentando em cada esquina.:

- QUE TEMPO FEIO,  por dentro eu pensei, e sozinho que estava,
tive vontade de parafrasear Vicente Celestino  e expressar
aos milhares de pingos de prata que caiam sobre a mata,
bem como  nas nossas grandes e pequenas cidades: -  Que dia maravilhoso... graças a DEUS!!