domingo, 8 de fevereiro de 2015


















QUE  TEMPO  FEIO... graças a DEUS!

Como a beleza é efêmera,
E ao mesmo tempo,
Como a beleza é subjetiva...
Quantos de nós já ouvimos:
- Ela é bonita demais para ele.
Ou o contrário:
- Ele merecia coisa melhor!

E por aí as experiências mostram que
Os casais esteticamente belos,
Perante o conceito de beleza que a sociedade estabelece,
Nem sempre possuem relações felizes ou duradouras...
Isso não é regra, muito menos exceção.
Mas o que chama a atenção,
Não estatisticamente provado,
Mas que realmente salta aos olhos,
É o número de pessoas felizes em suas uniões, sejam elas,
Estáveis ou matrimoniais, onde a beleza estética é claramente discrepante,
Mas a relação é feliz, duradoura e  muitas vezes, por toda a vida,
Provando que o essencial está muito além das aparências...

Mas, não objetivando trocar alhos por bugalhos,
Queiramos ou não, a analogia se estabelece em toda nossa  vida.
Vivemos no Brasil algo parecido em relação ao clima.
Aquele céu azul, o sol brilhante,
Estrelas no céu ou a lua radiante.

Até a música já celebrou com toda certeza,
O azul do céu como sinônimo de beleza.
Disseram Gal Costa e Djavan:
“Até o sol nascer amarelinho...
corre e vai dizer pro meu benzinho,
um dizer assim
O amor é azulzinho...”
E aí, tá tudo azul?  Uma gíria utilizada como forma de perguntar: Está tudo bem com você?
“Noite alta céu risonho, a quietude é quase um sonho.
O luar cai sobre a mata, qual uma chuva de prata...”
celebremente poetizou e cantou Vicente Celestino.
Assim, sempre foram sinônimos de beleza:
Que dia lindo! O ensolarado... Que noite maravilhosa! A cheia de estrelas...
Que lua majestosa e deslumbrante.
Ela a lua, o estandarte do poeta, visível, sem nuvens, sem obstáculos.

Só que diante da falta d’água, sem distinção de local,
Seja para beber e até para a higiene pessoal.
Os nossos olhos, antes cerrados, se abrem para o essencial.

Nossos conceitos  de beleza, assim como na vida do casal,
Com relação ao tempo, com relação ao clima, começam a mudar,
Será efeito puramente casual? Ou pode ser duradouro, repetindo, como na vida do casal?

Quando olhamos para o céu, como o fiz há pouco e tirei a foto acima,
Como muitos agora estão fazendo, dizendo, e talvez comentando em cada esquina.:

- QUE TEMPO FEIO,  por dentro eu pensei, e sozinho que estava,
tive vontade de parafrasear Vicente Celestino  e expressar
aos milhares de pingos de prata que caiam sobre a mata,
bem como  nas nossas grandes e pequenas cidades: -  Que dia maravilhoso... graças a DEUS!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário