quarta-feira, 25 de julho de 2012

Os números não mentem

Após o massacre a vitória sobre o Sport, o Galo chegou a 28 pontos e passou a ter o melhor início de campeonato da era dos pontos corridos, ultrapassando  a campanha do Corinthians de 2011 no saldo de gols.

Mas, mais importante do que foi realizado até o momento são as projeções futuras:

Histórico 

Uma equipe, para ser campeã, precisa atingir os 72 pontos, ou 63,16% de aproveitamento.

Para chegar a Libertadores, são necessários 65 pontos, 57,02% dos disputados.

Com 45 pontos (39,47% de aproveitamento) a equipe livra-se do rebaixamento.

Situação atual

O líder do campeonato tem até o momento 84% de aproveitamento. Se conseguir 54% dos pontos restantes, reconquista o Brasil. Ou seja, com um aproveitamento de times pouco abaixo da zona de classificação da Libertadores (inferior ao do Inter - 7º colocado atual), conquista a taça.

Conquistando 45,68% (equivalente ao atual 9º) dos pontos a serem disputados irá novamente à competição mais importante das Américas.

Adversários

Enquanto isto, os adversário vão saindo da disputa: dos doze grandes, Santos, Palmeiras e Corinthians podem ser considerados fora da disputa, pois, mesmo que tenham uma equipe competitiva, necessitariam de mais de 74% de aproveitamento nas rodadas restantes, o que é muito improvável.

Seguindo o mesmo raciocício, Flamento e Botafogo, precisando aproveitar mais de 67% dos pontos, também poderão sair da disputa com alguns tropeços.

São apenas estatísticas, não garantem o sucesso, mas indicam um bom caminho.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Olê Marques, Olê Marques...


Há várias formas de se tornar um ídolo. 

Se você pedir a um atleticano uma lista dos maiores jogadores de todos os tempos, dificilmente te diria: Pelé, Maradona, Marques... Poderia até incluir Reinaldo (considerado por muitos que o viram jogar um dos melhores), mas não Marques.

A torcida atleticana não acredita que Marques foi um dos maiores jogadores do mundo, mas, assim como o Rei, o tem como ídolo. Por quê?

Marques chegou ao Galo em 1997 e tinha como características a velocidade, o drible e a fama de garçom. Foi responsável direto por Valdir Bigode (97-98) e Guilherme (99-2002) tornarem-se artilheiros do Galo.

Marques ajudou o Galo a conquistar seu último título internacional, a Copa Conmebol de 1997.

Na campanha do Brasileiro de 1999, quando o Galo esteve bem perto de reconquistar o título nacional, era ele o principal jogador.

Na última participação do time na Libertadores (e lá se vão 12 anos), ele estava lá.

Na campanha de 2001, uma das mais regulares e que terminou num dilúvio em São Caetano, também.

E Marques também esteve nos momentos difíceis, nas crises financeiras, teve seu salário reduzido e continuou, na fatídica campanha de 2005 também estava junto.

Voltou em 2008 (ano do centenário atleticano), já no fim da carreira, sofrendo com seguidas contusões, mas ajudando com sua técnica apurada quando estava em campo.

Na final do mineiro de 2010, entrou nos minutos finais, com o título já assegurado, mas a Massa queria comemorar com ele e o sentimento era recíproco. Recebeu um passe açucarado e fez o gol da sua consagração. Com a camisa asteada como uma bandeira foi saldar e ser saldado pela torcida extasiada. Na minha memória (e aposto que na de muitos atleticanos) aquela é a cena da despedida do nosso ídolo dos gramados e do velho Mineirão.

Entre idas e vindas, Marques vestiu (e honrou) a camisa atleticana por 8 anos. Foram 386 partidas e 133 gols. É o 9º maior artilheiro da história do clube, mesmo este não sendo seu principal fundamento.

Marques sempre foi funcionário padrão, jogador exemplar, modelo. Por sua identificação e respeito para com o clube e sua torcida, é reconhecido e venerado. Somente por tudo isto é que Marques é ídolo do Galo.

domingo, 1 de julho de 2012

Hoje, ninguém me segura!

Não me venham as vozes do contra tentar me conter. Não, hoje não.
O Galo é líder. E MERECIDAMENTE!

Que partida fizeram esses jogadores! Hoje, mostraram sim, que o Galo tem um time maduro e pronto para brigar pelo título nacional. Uma partida impecável, uma atuação irrepreensível. Do goleiro ao artilheiro.

Giovanni queria sair do time de cabeça erguida após a contratação do Victor, e saiu. Foi seguro como nunca antes e fez defesas grandiosas.
A zaga muito segura e jogando sério, me fez até esquecer que o selecionável Réver nem estava ali.
Pierre e Leandro Donizete, gigantes, como sempre.
R49 foi o maestro que se espera dele, cadenciou o jogo quando necessário, correu, protegeu a bola, pensou, e executou passes milimétricos.
Danilinho foi lateral, foi ponta, peça surpresa no ataque e saiu bem. Conseguiu marcar, e foi muito lúcido no ataque, no final colocou o Jô na cara do gol com um giro de muita inteligência.
Jô, pode ser que tenha disperdiçado duas chances para deixar o jogo mais tranquilo, mas fez a sua parte. Estava onde deveria estar o artilheiro, fez o gol da vitória e foi muito importante nos momentos de desafogar a defesa, sempre lutando com os zagueiros adversários.
E Bernard, o quê que esse pequeno gigante fez hoje? Foi o monstro do jogo. Além da jogada do gol (daquelas que tem que se aplaudir de pé, fazer um minuto de silêncio e reverenciar), voltou, ajudou na marcação, criou inúmeras outras jogadas e foi caçado em campo. O garoto deixou o Mano sem jeito (como vou fazer para recolocar esse menino na lista para Londres?)

Cuca inventou, criou um time que não tinha lateral direito, e deu certo. Ora Serginho, ora Danilinho, se revezavam na marcação e no apoio e mostraram que o elenco do Galo é forte e que permite variações táticas. Técnico de alto nível e que tem o grupo na mão.

E pra quem acha que isso é só uma fase, que não vai durar, que é o galo... sim, este é o GALO, o verdadeiro, aguerrido, brigador, VINGADOR!

Hoje é o líder, jogando muito, e tem a melhor defesa. E só para constar: com o goleiro que desde ontem era o "reserva", com o zagueiro que era "reserva", e no banco tinha gente do quilate do Felipe Soutto, Escudero, André, Guilherme...

Não, hoje não, este ano não!